AS 4 DOENÇAS CARDIOVASCULARES QUE MAIS MATAM
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), as doenças cardiovasculares são as principais causas mundiais de morte. No Brasil, 300 mil pessoas morrem anualmente, ou seja, um óbito a cada dois minutos é causado por esse tipo de enfermidade.
Embora fatores não modificáveis, como predisposição genética, contribuam para a ocorrência de tais doenças, para o cardiologista Leonardo Spencer, do Hospital do Coração do Brasil, em Brasília, essas estatísticas podem ser explicadas principalmente pelos maus hábitos de vida da população. “Alimentação não balanceada, rica em gordura saturada, aliada ao sedentarismo, ao sobrepeso, à hipertensão, ao diabetes e ao tabagismo, por exemplo, aumenta consideravelmente o risco de o indivíduo ter um problema cardíaco no futuro”.
Várias enfermidades estão no guarda-chuva das doenças cardiovasculares. O dr. Leonardo Spencer enumera as 4 que mais levam a óbito no Brasil.
1. Infarto agudo do miocárdio
O infarto agudo do miocárdio é provocado pela falta de sangue e oxigênio no músculo cardíaco, devido à obstrução da artéria coronária, levando ao quadro de dor no peito, sudorese, falta de ar e mal estar. Ao sinal dos primeiros sintomas, a busca por ajuda é crucial, pois a cada minuto que passa o risco de óbito aumenta em 10%.
2. Doença vascular periférica
Decorre do depósito de gordura com obstrução das artérias periféricas do corpo. Nos membros inferiores, por exemplo, ocorre redução do fluxo de sangue para as pernas, com queixas de dor e de dificuldade para caminhar associadas à queda da temperatura local com dormência.
3. Acidente vascular cerebral
As placas de gordura depositadas nos vasos sanguíneos cerebrais podem obstruir um vaso cerebral intracraniano, levando ao quadro de dor de cabeça, tontura e paralisia de um braço, perna e face. Dependo da extensão da lesão, pode comprometer a fala e os processos neurológicos. O socorro imediato pode diminuir as sequelas e a chance de óbito.
4. Morte Súbita
Compreende o quadro de óbito de forma súbita, ou seja, quando não há chance de socorro, sendo causado, principalmente, pelo infarto agudo do miocárdio.