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RUPTURA DE PAREDE LIVRE DO VENTRICULO ESQUERDO


A ruptura da parede livre do ventrículo esquerdo (RLPVE) é uma das complicações mecânicas mais graves e letais associadas ao infarto agudo do miocárdio (IAM). Os fatores locais descritos que levam à ruptura do miocárdio são: espessura fina da parede apical na extremidade terminal, fluxo colateral de fornecimento de sangue pobre e contração muscular contra uma área inerte e endurecida ou necrótica (morta). A RLPVE ocorre em cerca de 4% dos pacientes acometidos por IAM, sendo responsável por 23% dos óbitos na fase hospitalar. A RPLVE pode ser dividida em três categorias clínico-patológicas distintas: aguda, subaguda e crônica. O tratamento da RPLVE é cirúrgico e, apesar da alta letalidade, a abordagem precoce associada às diversas técnicas de reparo pode reduzir a mortalidade. O desenvolvimento e o uso rotineiro dos métodos de diagnóstico por imagem têm aumentado a possibilidade de diagnósticos precoces, possibilitando seu tratamento cirúrgico com sucesso. O diagnóstico preciso é obtido por meio da observação criteriosa dos sinais clínicos e da realização de exames complementares. O eletrocardiograma (ECG), o ecocardiograma (ECO) são exames úteis no diagnóstico e auxiliam na decisão terapêutica. A cineangiocoronariografia e a ventriculografia esquerda permitem, com grande acurácia, localizar a área acometida pelo IAM e a área da ruptura. Entretanto, considera-se que muitos pacientes com ruptura da parede livre morrem subitamente, muitas vezes ainda sem diagnóstico.


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